RESUMO:
Basear a abordagem clinica e terapêutica apenas nos dados das imagens radiológicas é uma atitude de elevado risco com consequências frequentes para os maus resultados da terapêutica. As alterações radiológicas (que frequentemente são o primeiro achado) deveremos acrescentar os dados da história clinica, exame objetivo aturado. Por outro lado complementar, o diagnostico das imagens radio transparentes apenas com a clinica é pouco prudente quando se trata de imagens de grandes dimensões, irregulares ou de multiloculadas. Com cada vez mais frequência a biopsia previa é essencial.
Em determinadas lesões a marsupialização esta indicada antes da enucleação.
Outras lesões em que cirurgias radicais eram consideradas têm hoje abordagem mais limitada.
Outras ainda geram controvérsia quanto a sua recessão apenas com tratamento endodôntico.
Iremos apresentar um conjunto de casos clínicos que se apresentaram como imagens rádio transparentes discutindo quer a metodologia e técnica cirúrgica e não cirúrgica adotada e os resultados a curto e longo prazo.

CV:
Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa (Patologia e Cirurgia Oral e Maxilo Facial)
Professor de Cirurgia Oral do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz – Lisboa
Director de Serviço Hospitalar do Hospital de Santa Maria
Fellow e Past President do E.B.O.S.
Clinica dedicada a Cirurgia e Implantes

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