Oral cancer and potentially malignant lesions: knowledge, attitudes and practices of Portuguese dentists






Autores: Pinto Ana Catarina, Henriques Inês, Cardoso Inês, Louraço Ana, Freitas Filipe, Trancoso Pedro, Azul António
Instituição: Clínica Integrada de Medicina Oral
Valor da bolsa: 200.00€
Apresentação durante o evento 14th Biennial Congress of European Academy of Oral Medicine 2018 em Gothenburg, Suécia | 2018-09-27

Resumo:
Introdução: O sucesso / prognóstico do tratamento do cancro oral (CO) depende do diagnóstico precoce, assumindo os dentistas um papel preponderante. Ainda assim, são escassos os inquéritos sobre o conhecimento dos dentistas sobre esta doença na Europa.
Objetivos: Avaliar o conhecimento, as opiniões e a prática clínica dos dentistas portugueses em relação ao CO e às lesões potencialmente malignas (PMLs).
Materiais e Métodos: Foi publicado nos fóruns de dentistas portugueses no Facebook um questionário online com 40 perguntas. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial (Qui-Quadrado com nível de significância de 5%).
Resultados: Dos 317 inquiridos (69,6% do género feminino, 30,4% do género masculino), 53,7% tinham entre 23 e 34 anos e quase metade formou-se após 2011. O tabaco (99,7%), o álcool (93,9%), a exposição solar para o cancro do lábio (89,4 %), HPV (87,8%) e PMLs (87,8%) foram reconhecidos como fatores de risco, enquanto 70,4% referiram também o trauma. Foram reconhecidas como PMLs a leucoplasia (93,9%), eritroplasia (73,3%) e líquen plano oral (49,5%), enquanto 36,7% também referiram a queratose friccional. 93% consideraram como característica clínica primária do CO uma ulceração que não cicatriza. 47,9% identificaram a língua como a localização mais frequente. 82,3% associaram o HPV aos casos de CO em doentes jovens não fumadores. 40,2% realizam exame intra-oral completo pelo menos a cada 6 meses, mas apenas 7,4% procuram nódulos linfáticos cervicais aumentados. Nos últimos 2 anos, 61,2% observaram pelo menos uma lesão suspeita de cancro, confirmada em 54,4% dos casos. Apenas 21% consideraram que estão aptos para realizar o diagnóstico clínico de CO. Resultados completos serão apresentados e discutidos com base nos dados internacionais.
Conclusões: Em geral, nossos resultados são melhores do que a maioria dos estudos europeus, provavelmente refletindo o Programa Nacional de Cancro Oral, mas os dentistas portugueses sentem a necessidade de mais formação nesta área.


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