As cefaleias no âmbito da consulta médico-dentária
2018-11-27 21:15
Duração de 2 horas Porto - Hotel da Música GPS 41.156534 , -8.629171 Orador: Cláudia Barbosa
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Inscrições
As inscrições decorrem de 2018-03-02 11:00 até 2018-11-27 22:00. As inscrições estão encerradas.
CV da palestrante: Cláudia Barbosa Médica Dentista pela FMDUP Mestre em Reabilitação Oral pela FMDUP Doutorada em Biotecnologia e Saúde, ramo Epidemiologia e Saúde Pública, pela UFP Professor Auxiliar da UFP-FCS Responsável da disciplina de Fisiatria e Oclusão Dentária do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da UFP-FCS
RESUMO A dor de cabeça é um sintoma comum, mas quando grave, pode ser extremamente incapacitante. É importante que os médicos dentistas se habituem a questionar os seus pacientes sobre a existência deste sintoma. Se este existir deve ser adequadamente caracterizado (tipo de dor, localização, intensidade, frequência e outros sintomas associados) pois pode-se tratar de uma cefaleia atribuída a disfunção temporomandibular. No entanto, em muitos casos não o é, mas o médico dentista deve ter noção que a articulação temporomandibular, músculos da mastigação e as estruturas orofaciais associadas devem ser consideradas como fatores desencadeantes ou perpetuantes de cefaleias primárias (enxaqueca e cefaleia tipo tensão) ou de cefaleias secundárias a dor miofascial cervical. Assim sendo, todas as atitudes médico-dentárias que visem reduzir as aferências dolorosas provenientes da área trigeminal podem contribuir para a melhoria de qualidade de vida dos pacientes com este tipo de cefaleias. Desta forma, a existência de um protocolo básico de diagnóstico e abordagem clínica dos pacientes com cefaleias é fundamental para qualquer médico dentista.