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Pierre FabreBial
Patologia intra-articular da ATM - Diagnóstico e tratamento

2017-02-23   21:00





Duração de 2 horas
Coimbra - Hotel D. Luís
Orador: Júlio Fonseca

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Inscrições

As inscrições decorrem de 2017-01-11 14:25 até 2017-02-23 21:30. As inscrições estão encerradas.

 

Cv do orador:
- Médico Dentista, Licenciado em 2004 pelo Departamento de Medicina Dentária, Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC)
- Pós-Graduado em Reabilitação Oral Protética pelo Departamento de Medicina Dentária, Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
- Mestre em Patologia Experimental pela FMUC com tese na área do Bruxismo
- Aluno do Doutoramento em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
- Assistente Convidado das Disciplinas de Anatomia Dentária, Fisiologia do Aparelho Estomatognático e Reabilitação Oclusal do Mestrado Integrado em Medicina Dentária do DEMDCMF da FMUC até 2015
- Eleito pela Revista Saúde Oral como Figura do Ano 2013 em Portugal na área da Oclusão.
- Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SPDOF)
- Membro Suplente do Conselho Deontológico da OMD
- Autor e Co-Autor de diversos artigos científicos/trabalhos publicados em revistas/congressos nacionais e internacionais.
- Conferencista e Docente de Cursos nas áreas da Prostodontia, Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular
- Responsável pela consulta de Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular da OrisClinic (Coimbra) e Centro Visages (Viseu)

Resumo:
As Disfunções Temporomandibulares (DTM) são consideradas um grupo heterogéneo de distúrbios psico-fisiológicos do sistema estomatognático. Abrangem um largo espectro de problemas clínicos musculares, esqueléticos ou ambos, sendo consideradas um dos principais factores causais de dor orofacial não-dentária.
Os estudos apontam para uma prevalência de pelo menos um dos sinais classicamente atribuídos à DTM (movimento mandibular alterado, sons articulares, dor à palpação articular) em 75% da população; pelo menos um sintoma disfuncional está presente em 33% da população, e 3,5 a 7% da população já teve a necessidade de procurar tratamento por sintomas severos. É mais frequente em mulheres com uma faixa etária entre os 20-40 anos de idade.
No sub-grupo das DTM de origem articular, os deslocamentos do disco com e sem redução, a osteoartrose e a osteoartrite são as alterações mais frequentes nos pacientes que procuram tratamento. No caso particular dos deslocamentos do disco articular, caraterizam-se por diversos estádios de disfunção clínica que envolvem uma inter-relação anormal do complexo côndilo disco (mais frequentemente um deslocamento anterior ou anteromedial do disco).
Diferentes intervenções terapêuticas têm sido propostas para o controle deste sub-grupo de disfunções: tratamentos classificados como conservadores (terapia cognitivo/comportamental, fármacos, fisioterapia, goteiras oclusais estabilizadoras e reposicionadoras), minimamente invasivos (infiltrações de hialuronato de sódio, de corticosteroides, artrocentese e artroscopia) e invasivos (artroplastia, artrotomia).
Nesta conferência o autor abordará o diagnóstico e tratamento deste sub-grupo de patologias à luz da evidência científica mais recente.

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