Duração de 2 horas
Lisboa - Sede Nacional
GPS 38.762697 , -9.161071
Orador: Helena Francisco
CV da palestrante
•Doutoramento pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa;
•Mestrado pela Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa;
•Pós-graduação em Periodontologia e Implantologia pela New York University College of Dentistry, New York -USA
•Professora Auxiliar, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa;
•Co-coordenadora das pós-graduações em Cirurgia Oral e Implantologia, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa;
•Chair of of Junior Committee of the European Association for Osseointegration
•Chair of the Education Program Subcommittee of the European Association for Osseointegration
•Presidente da Dennis Tarnow Alumni Association
•Autora e co-autora de diversas comunicações, posters e outras publicações nacionais e internacionais
•Prática clínica privada no Instituto de Implantologia
RESUMO
Nas últimas décadas os implantes dentários surgem como uma alternativa na reabilitação oral sendo utilizados na nossa prática clínica diária. Apesar das elevadas taxas de sucesso, os implantes dentários em função podem apresentar complicações. Uma das mais frequentes é a peri-implantite,que é caracterizada por um processo inflamatório na mucosa e osso que rodeia o implante dentário, com consequente formação de uma bolsa e perda de osso de suporte. A periimplantite é uma das complicações mais comuns dos tecidos moles e duros que envolvem os implantes dentários. Na literatura podemos encontrar vários estudos que descrevem os fatores de risco que podem influenciar esta complicação. No entanto, um dos problemas da periimplantite é a falta de padronização dos critérios de diagnóstico utilizados. Uma compreensão mais detalhada da fisiopatologia da peri-implantite e dos critérios diagnósticos estabelecidos poderá ajudar-nos a definir melhor os tratamentos preventivos e cirúrgicos necessários. A Federação Europeia de Periodontologia (EFP) e a Academia Americana de Periodontologia (AAP) publicaram em 2018 uma nova classificação para as patologias peri-implantares. Atualmente o tratamentoda peri-implantiteé um desafio para o médico dentista. Na literatura estão descritos vários protocolos clínicos para o tratamento desta patologia, desde o tratamento mecânico, à utilização de antissépticos ou antibióticos locais ou sistémicos e também a abordagem cirúrgica regenerativa ou ressectiva. A utilização de substitutos ósseos e membranas no tratamento regenerativo da peri-implantite, poderá ajudar na reconstrução do tecido ósseo peri-implantar. Mas será que podemos conseguir uma verdadeira ´re-osseointegration?