SPEMD

Master Oclusão Dentária

De 2016-04-04 a 2016-11-11
Patrocínio Científico SPEMD ID: 72

http://www.icmds.pt/cursos/master/oclusao-dentaria
Largo Eng. António Almeida, nº 70 R/C, Sala 02
4100-065 Porto
Portugal

pcidrais@icmds.pt
Telefone: 916989596

Comissão científica:
Professor Doutor Pedro Paulo Feltrin

Programa provisório:
MÓDULO 1 - OCLUSÃO NA PRÁTICA CLÍNICA
Como interpretar e aplicar a oclusão na prática odontológica.
Estudo do Sistema Estomatognático.
Definições e conceitos.
Elementos funcionais – dentes-ossos- periodonto - ATM – músculos – Propriocepção - sistema nervoso.
Mecanismos de integração e harmonia entre os elementos funcionais.
Hierarquia dos elementos funcionais - elementos dominantes x elementos adaptáveis - sinais clínicos e sintomas relacionados a este mecanismo de hierarquia (oclusão construtiva versus oclusão reparativa).
Conhecimentos clínicos dos elementos funcionais do sistema estomatognático: guias de oclusão.
ATM - anatomia, fisiologia e biomecânica da ATM.
Elementos anatómicos envolvidos na dinâmica mandibular - movimentos mandibulares e músculos agonistas (importância).
Conceitos estáticos e dinâmicos clínicos aplicáveis para uma prática cientificamente embasada: biomecânica da oclusão dentária.
Estudo do sistema estomatognático e a importância da restauração/manutenção da harmonia entre os seus componentes funcionais (conceito de que a prótese dental é a manutenção da reabilitação oral).
Reacção do Sistema Estomatognático frente a uma prematuridade.
Como se estabelece uma nova posição de máxima intercuspidação habitual.
Como se fecha um ciclo vicioso patogénico e como interrompê-lo antes dos procedimentos restauradores (análise do duplo eixo de rotação final mandibular).
Elementos referenciais na análise oclusal: eixo terminal de rotação - plano oclusal - PCR (posição de contacto retruído) e deslize de RC para OC vertentes retrusivas e protrusivas.
Como avaliar a oclusão dentária:
número de dentes.
pontos de contacto.
interferências defletivas e contacto prematuro.
equilíbrio mandibular.
posições de referência: RC X OC X DV.
adaptação terapêutica.
Lesões não cariosas cervicais: Qual seu significado e a relação com a biomêcamica oclusiva. Etiologia e tratamento.
Relações maxilo-mandibulares antero posteriores horizontais, verticais e laterais.
DV, DVO, RC, OC, ORC, MIH e OMC, GUIA CANINO, FUNÇÃO DE GRUPO - conceitos para melhor compreensão clínica das posições e aplicações na análise oclusal.
Dinâmica mandibular e tópicos de importância clínica da anatomia e fisiologia da ATM.
Relação Cêntrica: definição atual, localização, registro, transferência e análise dos modelos.
Localização e interpretação dos contactos oclusais com a mandíbula em RC.
Sistema Neuromuscular - bases para a prática clínica.
Teoria hidrodinâmica.
Nas próteses convencionais (sobre dentes ou sobre implantes) e nas cerâmicas minimamente invasivas qual o protocolo de finalização da oclusão dentária?
Ciclo vicioso patogénico (dor-espasmo-dor):
Interpretação clínica, diagnóstico e tratamento.
Como interferir e interromper este ciclo.
Oclusão fisiológica, patológica e má oclusão funcional: diagnóstico e sugestões de abordagem quanto ao tratamento e planeamento resolutivo.

MÓDULO 2 – CLÍNICO
Montagem em articulador e análise da oclusão.
Montagem dos modelos em articulador para um estudo dos possíveis problemas oclusais.
Importância do enceramento de diagnóstico para um planeamento adequado dos diferentes procedimentos clínicos.
Protocolo Anatomo-Funcional para as Reabilitações Orais.
Importância do articulador semi-ajustável.
Estudo dos modelos montados em articulador.
Sequência lógica de tratamento através da setorização dos arcos superiores e inferiores.
Análise oclusal: importância dos articuladores - tipos e limitações de cada um deles.
Há necessidade de aparelhos complexos para a análise oclusal? (como o clínico deve realizar o procedimento no seu consultório).
Transferência de dados oclusais para articuladores semi-ajustáveis e a importância do uso do arco facial.
Terapias de tratamento por correção, adição e/ou subtracção.
Qual o protocolo de finalização das reabilitações proteticas?
Posições da ATM na prática clínica - quando alterar ou manter.
Como fazer um JIG de LUCIA.
Qual o melhor método de obtenção da relação centrica:
Manual, Miotens, Dispositivo de Long, Jig ou Placa Miorelaxante, limites e indicações corretas dos mesmos.
Registro da RC:
Materiais para registro oclusal e correta posição do JIG.
Montagem do modelo mandibular.
Demonstração da técnica de relaxamento muscular utilizando MIOTENS (ELETRO ESTIMULAÇÃO CUTÂNEA) para obtenção da posição miocêntrica.
Localização, registro e transferência da posição de RC para montagem do modelo mandibular com auxílio do JIG de LUCIA.
Instalação e ajuste do JIG para localizar a RC.
Tomada do arco facial e montagem do modelo maxilar no articulador semi-ajustável.
Tipos de montagem em articulador semi-ajustável:
Montagem para análise oclusal - compensação no pino incisal da espessura do material de registro;
Montagem para confecção de placa miorrelaxante.
Ação de placas oclusais e demais dispositivos interoclusais - JIG e front plateau.
Planeamento em Reabilitação Oral

MÓDULO 3 - DISFUNÇÕES TEMPORO MANDIBULARES (D.T.M.) e DOR OROFACIAL
Disfunção Temporo Mandibular (DTM):
Exame clinico do paciente.
Diagnóstico da dor orofacial.
Dor pulpar e periodontal.
Dor das mucosas.
Dor local e dor heterotópica.
Dor muscular e articular.
Dor neuropática (neuralgia trigeminal), dor psicogénica.
Diagnóstico diferencial da DTM e enxaqueca.
Exames complementares para DTM (imagenologia).
Filosofia do conceito da DTM.
Trauma e DTM.
Epidemiologia.
Etiologia e parafunção.
Classificação: extra e intra articulares.
DTM e sua relação com desordens do sono (bruxismo) apneia do sono (aparelhos utilizados para tratamento) e fibromialgia.
Tratamento das Disfunções Temporo Mandibulares:
Farmacológico.
Alternativo (fisioterapia, tens, acupuntura, rolfing).
Significado clínico dos estalos articulares (clique articular), do
travamento articular (closed lock) e luxação do côndilo mandibular.

MÓDULO 4 - AJUSTE OCLUSAL
Desgaste seletivo e ou por acréscimo.
PCR - posição de contato retruído e deslize de RC para OC – regra para planear um ajuste oclusal e seleção do melhor procedimento.
Tipos de ajuste oclusal: ajuste oclusal por desgaste seletivo e ou acréscimo (lentes de contato e fragmmentos de porcelana - ortodontia/ortopedia – cirurgia ortognática).
Prótese de porcelana minimamente invasiva – fragmentos de porcelana, lentes de contatos, facetas laminadas.
Restauração do guia canino: com metal, resina composta e ou porcelana.
Aplicação dos conceitos gnatológicos para otimizar o trabalho de ajuste oclusal visando o equilíbrio mandibular.
Manipulação mandibular e verificação dos efeitos JIG na localização da PCR e RC.
Ajuste oclusal com auxílio de carbonos Bausch de espessuras 200 µm e 40 um e 12 µm: técnica de duas fases.
Qual é a sequência clinica de um ajuste oclusal por desgaste selectivo.
Trauma e oclusão (relacionamento com a periodontia).
Ajuste em Centrica - com e sem a utilização do D.I.E. ou JIG.
Ajuste em lado de trabalho.
Ajuste em lado de balanceio.
Ajuste em protrusão.
Workshop de ajuste por desgaste seletivo em modelos fornecidos pelo curso.

MÓDULO 5 - PLACAS INTEROCLUSAIS
Tipos e indicações.
Porque estes aparelhos são chamados de dispositivos de estabilização ortopédicos funcionais?
D.I.E. - Cognitivas e Miorelaxantes
Desenho de placas - limite para conforto, propricocepção e vedamento labial.
Placa mandibular x placa maxilar: quando usar e qual a diferença?
Métodos de confecção de placa oclusal: base de acetado, silicone ou acrílico. Qual a melhor?
Elementos oclusais e guias de desoclusão (efeitos no setor muscular e articular).
Como ajustar os contatos e que posição se deve confecionar a placa: RC ou M.I.H ?
Reembasamento, correção dos contatos oclusais centricos e guias de desoclusão nas placas oclusais.
Ajuste oclusal da placa com auxílio de carbonos Bausch com espessuras de 200 µm, 40 µm e 12 µm.
Instalação e instruções de uso.
Como determinar a espessura da placa.
Confecção de D.I.E.(dispositivo interoclusal anterior) para interrupção do arco reflexo repetitivo: interpretação clínica das alterações proprioceptivas promovidas por este dispositivo interoclusal.
Workshop de enceramento da placa interoclusal em modelos fornecidos pelo curso.

Oradores:

Professor Doutor Pedro Paulo Feltrin
- Professor responsável pela disciplina de oclusão do curso de mestrado São Leopoldo Mandic – Campinas – SP
  
  Mestre e Doutorado em Clínicas Odontológicas – Faculdade de Odontologia USP
  
  Especialista em DTM – CFO
  
  Especialista em Prótese Dental – CFO

Obrigatório apresentação do comprovativo de associado SPEMD, para obtenção do desconto.

DATAS:
PORTO
MOD. 1 4 e 5 de Abril
MOD. 2 6 e 7 de Junho
MOD. 3 5 e 6 de Setembro
MOD. 4 7 e 8 de Novembro
MOD. 5 a combinar em 2017

LISBOA
MOD. 1 7 e 8 de Abril
MOD. 2 9 e 10 de Junho
MOD. 3 8 e 9 de Setembro
MOD. 4 10 e 11 de Novembro
MOD. 5 a combinar em 2017

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