Autores: Joana Costa, Inês Rijo, Daniel Pedro, Ana Bettencourt, Jaime Portugal, Cristina Bettencourt Neves
Instituição: Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Valor da bolsa: 200.00€
Apresentação durante o evento IADR/PER General Session em Londres, Reino Unido | 2018-07-25
Resumo:
Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito a longo prazo da incorporação de clorexidina na microdureza e resistência à flexão de resinas acrílicas de rebasamento.
Métodos: Resinas acrílicas autopolimerizáveis de rebasamento com composição química distinta foram utilizadas: Kooliner, Ufi Gel Hard e Probase Cold. Grupos experimentais foram estabelecidos com base em estudos, microbiológicos e mecânicos, prévios que demonstraram diferentes comportamentos da clorexidina quando incorporada nas três resinas. Kooliner foi incorporado com clorexidina até 7,5% (m/m), Ufi Gel Hard até 10% e Probase Cold até 5%. Após a polimerização, espécimes com 64×10×3,3 mm (n=8) foram submetidos a um processo de envelhecimento de 1000 ciclos térmicos a 5°C e 55°C (20 segundos cada banho). Os espécimes foram então submetidos ao teste de microdureza Knoop e ao teste de resistência à flexão de 3 pontos. Os resultados foram analisados segundo o método de Kruskal-Wallis com posteriores comparações múltiplas pelo teste de Mann-Whitney com correção Bonferroni (α=0,05).
Resultados: Probase Cold apresentou valores superiores de microdureza e resistência à flexão em comparação com os outros dois materiais (p<0.05). As diferentes concentrações de clorexidina incorporada não afetaram os valores de microdureza ou de resistência à flexão nas resinas acrílicas de rebasamento em estudo (p>0,05).
Conclusão: A incorporação de diferentes concentrações de clorexidina nas resinas acrílicas de rebasamento parece não afetar a microdureza e a resistência à flexão do material, após um processo envelhecimento térmico.