Duração de 2 horas
Egas Moniz School of Health and Science - Auditório Professor Doutor Martins dos Santos
GPS 38.667369 , -9.199251
Orador: António Mano Azul
CV DO PALESTRANTE
Médico, Especialista em Estomatologia
Professor Associado e Regente das Disciplinas de Cirurgia Oral, Cirurgia e Medicina Oral e Cirurgia Maxilofacial – Egas Moniz School of Health and Science.
Professor Visitante do Mestrado de Medicina Oral do Instituto Universitário de Ciências da Saúde, Gandra e da Especialização Clínica em Patologia Oral da FMDUP, Porto.
Comissário do Plano Nacional de Saúde 2021-2030.
Membro fundador e Past President da European Association of Oral Medicine
Fundador e Past-Presidente da Academia Portuguesa de Medicina Oral
Esteve sempre ligado à docência em Portugal desde a Faculdade de Medicina Univ Lisboa (Microbiologia) ao ISCSS – Egas Moniz (Terapêutica Especial e Coordenador do Curso), passando pela FMDUL (Cirurgia Oral) e pelo ISAVE (Patologia e Oncologia Orais), e como Professor Visitante na Dinamarca, Suécia, EUA, Grã-Bretanha, Espanha, Itália e Turquia ou como Professor Associado da European Faculty of Oral Health Sciences (Dinamarca) e do Mestrado Europeu de Medicina e Cirurgia Oral em Toulouse (França)
Recebeu o 1º Prémio Pfizer para Jovens Investigadores
Foi Diretor da Revista Portuguesa de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-facial e Membro do Conselho Editorial do Dental Aliance for AIDS/HIV Care.
É revisor do Journal of Dental Research e do Oral Oncology
RESUMO DA PALESTRA
Nesta Noite da SPEMD será debatido um problema que é cada vez mais frequente nos consultórios. Trata-se de doentes que estão medicados com drogas antirreabsortivas como os bifosfonatos e o denosumab e com outros medicamentos (em número crescente) que entram num alargado grupo de agentes modificadores do osso e drogas antiangiogénicas. Estes medicamentos, para além dos tratamentos oncológicos, são prescritos de forma generalizada para a prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopausa.
Desde 2003 que se sabe que os doentes utilizando estas drogas estão em risco, de forma dose e tempo dependente, a desenvolverem focos de necrose nos maxilares, difíceis de tratar á luz dos estudos atuais (osteonecrose dos maxilares associada a medicação – MRONJ).
Estes doentes são presença habitual nas nossas consultas para tratamentos de rotina. Assim devemos estar alerta para histórias clínicas atualizadas, elucidar os doentes sobre os riscos que correm pela medicação que estão a fazer, colher os devidos consentimentos informados antes de qualquer tratamento na cavidade oral, estarmos atualizados para a prevenção possível da osteonecrose dos maxilares tratamentos e respetivo diagnóstico e tratamento, de acordo com as orientações das diversas recomendações internacionais sobre o tema MRONJ.